MOVIMENTO CONTRA O ATO MÉDICO MOBILIZA PROFISSIONAIS EM BH

MOVIMENTO CONTRA O ATO MÉDICO MOBILIZA PROFISSIONAIS EM BH

O centro de Belo Horizonte se tornou, neste dia 09 de março – Dia Nacional de Luta Contra o Ato Médico, espaço de união dos profissionais das diversas áreas de saúde. Reunidos no coração da cidade, a Praça Sete, dirigentes e representantes de conselhos, sindicatos, entidades, professores e estudantes manifestaram contra o projeto de lei 7.703/2006, que institui o ato médico.

Diversos representantes se manifestaram, sensibilizando a população que passava pelo centro da capital. Beatriz de Carvalho, vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região – CRN9, ao fazer uso da fala, ressaltou a importância do encontro de luta dos profissionais de saúde, no espaço público, a praça, contra “aquilo” que lhes tira a autonomia de atuação.

Chamamento a todos os profissionais, em todas as áreas da saúde

O avanço nas conquistas depende da soma de forças e ações. Neste sentido, Heloísa Magalhães, secretária do CRN9, fala da importância de união em defesa dos interesses da categoria. “Os profissionais da área de saúde devem se envolver com questões políticas e públicas ligadas à profissão, com visão no interesse coletivo e com prática na integralidade”, defende a diretora.

Um dos coordenadores do movimento, Rogério de Oliveira, presidente do Conselho Regional de Psicologia – CRP-MG, vê no ato médico um engessamento da atuação profissional. E avalia que a saída para os problemas da saúde não é uma visão corporativa, hierarquizada e privilegiada da área da medicina. “O respeito a todas as profissões deve ser requisito básico, e todos devemos estar juntos, somando esforços pelo melhor para a sociedade”, defende Oliveira.

A coordenadora do curso de nutrição da Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas- Campus Belo Horizonte, Sabrina Pinheiro Fabrini, defende uma ação de conscientização da sociedade, de que o ato médico representa um retrocesso. “A ação primária e a saúde preventiva vão sofrer grandes consequências com o projeto de lei 7.703”, adverte. E, olhando para o espaço acadêmico, Fabrini defende que os estudantes também assumam a bandeira de luta contra o ato médico. “Os acadêmicos são futuros profissionais, portanto, ele, junto conosco, precisa estar ciente do cenário político de defesa da profissão”, conclama.

VOCÊ PODE MOBILIZAR NA SUA CIDADE, E CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO E OS PROFISSIONAIS!

MOVIMENTO CONTRA O ATO MÉDICO
Informações: (31) 3226.8403
Acesse o site Não ao Ato Médico: http://www.naoaoatomedico.org.br
Matéria produzida por Antônio Coquito, jornalista e assessor de comunicação do CRN9

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