Meu filho não engorda. Por quê?

Essa é uma preocupação que não deixa de freqüentar, um dia sequer, os consultórios de pediatras e nutricionistas no mundo inteiro. Às vezes, a queixa é com razão, outras, mera insegurança. Para acabar de vez com as dúvidas, saiba aqui o que os especialistas pensam sobre o assunto.
Por JANETE TIR / ILUSTRAÇÃO REGISCLEI

Nove entre dez mães, quando vão ao pediatra, fazem a mesma pergunta: “Doutor, o meu filho não está magro demais?” É quase uma unanimidade as mães acharem que o filho não se desenvolve direito e que mais tarde pode apresentar algum problema de saúde por não estar gordinho. E a resposta, na maioria das vezes, é a mesma: “Ele está saudável, crescendo no ritmo dele. Então, não há razão para se preocupar”.

“Outro dia apareceu uma mãe dizendo que a filha adolescente estava muito magra. Daí eu olhei para a mãe e disse: ‘Mas a senhora também é muito magra’. Se a gente medir o índice de massa corpórea (IMC) da filha, nós verificamos que é o mesmo da mãe. Só que a mãe não vê isso, ou melhor, só enxerga a magreza na filha e não nela. Isso é muito gozado”, diz Ary Lopes Cardoso.

Crianças e adolescentes magros demais são, com toda razão, uma preocupação para pais zelosos que oferecem diariamente uma alimentação de qualidade aos filhos. Para acabar com as dúvidas, os nutricionistas fazem nas consultas habituais uma tabela onde são colocados, lado a lado, todos os meses a altura, o peso e a idade da criança. Essas medidas são comparadas com uma outra tabela, chamada de curvas de crescimento, que segue padrões mundiais de saúde. Com isso é possível averiguar se o desenvolvimento da criança está compatível com o esperado.

“Se a criança está dentro dessas curvas, não tem com o que se preocupar. O problema acontece quando os números ficam abaixo – magreza excessiva – ou acima – sobrepeso – dos limites estabelecidos. É nesses casos que a criança ou adolescente merece ter vigilância”.

Para maiores informações procure um Nutricionista.

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