CANDIDÍASE NA GESTAÇÃO

Antes de mais nada é importante ressaltar que é altamente desaconselhada a automedicação. Ainda que você já tenha tratado anteriormente a candidíase, se esse quadro clínico aparecer cabe ao ginecologista obstetra avaliar e orientar quaisquer medicamentos.

No que diz respeito à nutrição, a alimentação da mulher tem importante papel na eficácia e rapidez do tratamento – que não costuma ser difícil – mas se a dieta for inadequada, além de piorar os sintomas e atrasar a cura, favorece a reincidência.

A primeira e mais importante recomendação é diminuir consideravelmente o consumo de carboidratos simples {arroz branco, farinhas brancas, cereais, pães e massas processados} e açúcar em todas as suas formas!! Incluindo doces de padaria e confeitaria e produtos industrializados que adicionam enormes quantidades e tipos deles.

Esses são os alimentos que mais bagunçam a flora bacteriana intestinal, diminuindo àquelas protetoras e aumentando àquelas que favorecem o crescimento de fungos e (mais) bactérias patogênicas.

Sendo assim, uma das boas precauções seria a introdução de probiótico de qualidade e quantidade ideais, preferencialmente uma fórmula manipulada por seu médico ou nutricionista.

👑 dentre as bacterias boas mais interessantes para o tratamento deste quadro clínico está a S.Boulardii, não tão comum de aparecer nos probióticos de farmácias, portanto se informe com seu nutricionista – essa levedura benéfica é eficaz contra diarréia porque tem efeitos antimicrobianos de largo espectro, incluindo outros agentes patogênicos como C.difficile, E.coli e ↪ Candida albicans. Além disso ajuda as populações de bifidobactérias a se expandir.

Outros alimentos para incluir na dieta e aproveitar das propriedades antiinflamatórias:

🔸 temperos como alho, cúrcuma (açafrão da terra), gengibre, cebola, azeite de oliva
🔸 algas
🔸 amêndoas e semente de abóbora
🔸 óleo de coco (antibacteriano e antifungico)
🔸 água de coco
🔸 suco de limão e de lima (lima está na safra!)